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Assentamento paraibano exporta algodão colorido para a Europa

Agricultores do Assentamento Campos, no município de Salgado de São Félix, no Agreste paraibano, viram na retomada da cultura do algodão, que até a década de 1980 era a principal atividade da região, a chance de conquistar novos mercados e uma nova fonte de renda. Desde 2015, o algodão produzido no assentamento, que é cultivado de forma manual e orgânica e já nasce colorido, é exportado para a Europa, onde é transformado em artigos de cama, mesa e banho e em peças de vestuário. A expectativa para este ano é de que a produção das 35 famílias que trabalham com a cultura no assentamento chegue a aproximadamente 60 toneladas de plumas de algodão nas cores verde e rubi.

Na última sexta-feira (16), as famílias do assentamento, a cerca de 95 quilômetros de João Pessoa, receberam, pela primeira vez, a visita do embaixador regional para a América Latina da Textile Exchange, Sílvio Moraes. A organização não-governamental que ele representa atua no fortalecimento da cultura do algodão orgânico para a indústria têxtil através da construção de elos entre produtores e compradores.

A revitalização da cultura do algodão no Assentamento Campos começou há três anos com o assentado João Lourenço, de 52 anos. Sua família, assim como as outras do assentamento, era posseira da antiga Fazenda Campos, onde existia uma grande plantação de algodão branco até a década de 1980, quando a praga do bicudo-do-algodoeiro (Anthonomus grandis) provocou o declínio da cultura no Semiárido nordestino, que já foi a maior área de produção algodoeira do país.

G2
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