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Organizadores convocam população de 

Guarabira para ato público a partir das 

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Membros de ONGs, Sindicatos e da Igreja Católica da região de Guarabira, estão à frente das organizações do ato público contra a terceirização, a reforma trabalhista e a reforma previdenciária que estão tramitando no Congresso e Senado em Brasilia. O evento acontecerá nesta sexta-feira (28) nas imediações do terminal rodoviário estadual de Guarabira, Agreste paraibano.
Uma verdadeira mobilização tem sido feita no sentido de fazer chegar às pessoas esse chamado, seja através da mídia não governista, redes sociais, reuniões e até nas celebrações da igreja. Os padres e sacerdotes tem utilizado todos os meios de comunicações aos quais ele tem acesso, para chamar a população a aderir à greve.
No País – Um ensaio do que os organizadores da greve pretendem foi demonstrado no último dia 15 de março, quando várias categorias de trabalhadores protestaram em vários pontos do Brasil – em alguns casos, chegando a cruzar os braços por algumas horas.
No mesmo dia, 200 mil pessoas (segundo os organizadores) se reuniram na Avenida Paulista, em São Paulo, para criticar não só as reformas, mas o próprio governo do presidente Michel Temer (PMDB). Tal rejeição ainda possui ligação umbilical com o processo de impeachment de Dilma Rousseff (PT), ainda latente na sociedade brasileira.
Restam algumas horas para o início do movimento e a perspectiva é que uma série de categorias cruzem os braços nesta sexta-feira, desde os aeroviários, passando por professores, funcionários dos Correios, bancários, metroviários, motoristas e cobradores, chegando até aos servidores da Justiça do Trabalho.
O que o trabalhador pode perder com a aprovação dessas tais reformas?
O fim dos direitos arduamente conquistados pelos trabalhadores brasileiros e a imposição de regras controversas pavimentam as críticas às reformas da Previdência e a Trabalhista. A primeira é tida como a mais importante para o governo federal, que alega ter prejuízos anuais com o pagamento de pensões, aposentadorias e outros benefícios, tornando inviável a manutenção do sistema como hoje se encontra.
Já a segunda é vista como um ataque direto à Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), de 1943, legislação esta que consolidou a iniciativa de Getúlio Vargas de garantir direitos e definir deveres nas relações entre empregadores e seus empregados no Brasil. Contudo, há anos o empresariado se queixa de que tal legislação está “obsoleta”, dificultado a geração de empregos. Sob esse mote, o Planalto tenta passar uma reforma no setor.
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