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Ainda na ressaca das eleições, depois de contabilizados os votos dos eleitores em Guarabira, há mais para refletir sobre o resultado do que choro dos derrotados e comemoração dos vitoriosos. Dos considerados candidatos “prata da casa”, apenas Camila Toscano abriu o espumante. Os demais enrolaram a bandeira.

A herdeira de Zenóbio Toscano nadou de braçadas e, mesmo com uma campanha tímida, apurou 10.308 sufrágios nas urnas da cidade, a maior já obtida em suas três vitórias. A reeleição veio agora com mais de 32 mil votos em toda Paraíba.

Dentro do PSB de Guarabira a campanha foi marcada por um episódio de violência envolvendo o deputado federal Gervásio Maia, presidente estadual da legenda, que foi para casa de couro quente. A disputa por espaço entre os ex-amigos Renato Meireles e Célio Alves levou à candidatura dos dois, mesmo sabendo que as chances de vitória para a Assembleia Legislativa eram praticamente nulas.

Com apoio da família Paulino e dos vereadores Zé do Empenho e Nal Fernandes, o jovem Meireles só conseguiu contar 2.734 votos, enquanto que seu adversário, Célio Alves, com apoios do vereador Josa da Padaria, do vice-prefeito Dr. Wellington e do ex=candidato a prefeito Teotônio Assunção, teve 2.971, uma maioria de 237 votos. Na soma geral, Renato contabilizou 3.952 votos e Célio arrumou 5.160.

O elemento surpresa foi o vereador Ramon Menezes (MDB), que embora com pouca estrutura e remando sem apoios de lideranças políticas, teve a segunda maior votação na cidade, desbancando candidaturas mais robustas. Ramon apurou nas urnas de Guarabira 3.420 votos e na Paraíba foram 4.573.

Ramon, mesmo perdendo, saiu gabaritado da disputa, pois mostrou que tem gás para queimar em campanhas vindouras. Jovem, só tem 28 anos, o emedebista conquistou muitos votos na amizade, dialogando principalmente com a juventude e com grupos da igreja católica. Certamente os figurões já estão espiando para Ramon com outros olhares.

 

Federal

O grande fisco da campanha foi a votação de Raniery Paulino (Republicanos) para federal, que amealhou somente 8.835 votos. A concorrência de outros candidatos filhos da cidade prejudicou as pretensões de Paulino. O empresário Deda Claudino (MDB), que teve campanha estruturada, ficou em segundo, conseguiu fazer 3.487 votos na cidade. O presidente da Câmara, Wilsinho, que foi candidato a federal pelo PL, somou nas urnas 2.508, ficando na terceira colocação. Também passaram da casa de 2 mil votos Ruy Carneiro (PSDB) e Cabo Gilberto (PL).

Na apuração geral, Raniery ficou com 33.550 votos, Deda Claudino teve 6.121 e Wilsinho conseguiu na Paraíba 3.985 votos.

Deda fez uma campanha arrojada, com volume, gente na rua, movimentação com eventos e não ficou feio. A candidatura dele agora foi para botar as unhas de fora e mostrar que pode disputar uma candidatura a prefeito, por exemplo. Já Wilsinho foi para fazer calda para o deputado Wellington Roberto, foi escalado para isso e cumpriu o seu papel, conseguiu fazer uma campanha movimentada, com muita militância e usou bem a casadinha com Bruno Roberto para senador e Bolsonaro para presidente.

Por sua vez o deputado Raniery Paulino conheceu sua primeira derrota nas urnas, depois de 4 mandatos consecutivos na Assembleia Legislativa. Na disputa por uma das 12 vagas Câmara Federal, Paulino teve uma votação muito abaixo do que precisava para vencer o pleito. Seu partido, o Republicanos, elegeu três deputados federais e o terceiro, Wilson Santiago, fez mais de 84 mil votos. Raniery ficou na suplência.

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