Em Areia: onda de assaltos preocupa e população se reúne com comandante do 10º BPM
Uma reunião prevista para as 10h desta segunda-feira (01), em um auditório no Centro do município de Areia, Brejo paraibano, deve tentar encontrar soluções para a onda de assaltos que vem atormentando os moradores da cidade já há alguns meses.
Roubos de celulares, assaltos a comércio e invasão de granjas são alguns dos relatos que viraram rotina na terra da cultura.
A reunião está sendo promovida pelo Conselho de Segurança do município e contará com a presença do comandante do 10º Batalhão da Polícia Militar. Essa já é a terceira reunião que o Conselho realiza nos últimos 30 dias para debater o tema. Na reunião de hoje, os moradores deverão entregar um abaixo assinado para solicitar mais reforço policial na cidade e ainda um relatório elencando as últimas ocorrências registradas no município.
O convite para a reunião foi divulgado nas redes sociais, que, aliás, está sendo o principal meio utilizado pelas vítimas para relatarem suas experiências com a insegurança.
Nesse final de semana uma dentista da cidade, por exemplo, usou sua página no facebook para lamentar o fato de a gestão municipal, mesmo em época de crise e em meio à insegurança por que passa a cidade, anunciar a realização de festejos carnavalescos.
Muitos dos moradores temem por represálias ou perseguições e preferem denunciar a insegurança no anonimato.
“A gente está com medo até de ficar na praça, de passear, estamos abandonados, os bandidos não tem medo de nada, muitos deles são menores, roubam, assaltam e fica por isso mesmo”, lamentou uma dona de casa.
O pintor Francisco de Souza, por exemplo, disse que após as 22h não há mais pessoas transitando na cidade e que a onda de assaltos está espantando até mesmo o turismo.
“À noite, em Areia, temos uma cidade deserta, depois de 22h ninguém pode andar mais aqui, é todo mundo amedrontado com receio de ser a próxima vitima, de perder celular, carteira, e até mesmo a vida. Tem um monte de “noiado” que a gente não conhece, que não são os filhos da terra e que não temem nada”, relatou.
Enquanto a reportagem do PB Agora esteve na cidade, tanto a delegacia, quanto a sede do pelotão estavam fechados, no entanto, viaturas da Polícia Militar foram
vistas fazendo rondas pelas ruas.
Na primeira reunião foram aprovados alguns itens para melhoria da Segurança na cidade, entre eles:
• Aproximar e integrar mais a polícia e a população;
• Planejar a ação comunitária e avaliar os resultados;
• Encaminhar coletivamente as denúncias;
• Levar diretamente à autoridade superior as reivindicações e as queixas da comunidade;
• Auxiliar no combate às causas da violência e da criminalidade;
• Desenvolver campanhas educativas visando orientar a população.
• Fazer com que o Art. 144 da Constituição Federal, que diz: A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio.
• Cobrar das autoridades competentes que o número de Policiais militares seja adequado com o que manda o regulamento de uma Companhia de Polícia.
VEJA A CONVOCAÇÃO DA REUNIÃO NAS REDES SOCIAIS.
Márcia Dias
Roubos de celulares, assaltos a comércio e invasão de granjas são alguns dos relatos que viraram rotina na terra da cultura.
A reunião está sendo promovida pelo Conselho de Segurança do município e contará com a presença do comandante do 10º Batalhão da Polícia Militar. Essa já é a terceira reunião que o Conselho realiza nos últimos 30 dias para debater o tema. Na reunião de hoje, os moradores deverão entregar um abaixo assinado para solicitar mais reforço policial na cidade e ainda um relatório elencando as últimas ocorrências registradas no município.
O convite para a reunião foi divulgado nas redes sociais, que, aliás, está sendo o principal meio utilizado pelas vítimas para relatarem suas experiências com a insegurança.
Nesse final de semana uma dentista da cidade, por exemplo, usou sua página no facebook para lamentar o fato de a gestão municipal, mesmo em época de crise e em meio à insegurança por que passa a cidade, anunciar a realização de festejos carnavalescos.
Muitos dos moradores temem por represálias ou perseguições e preferem denunciar a insegurança no anonimato.
“A gente está com medo até de ficar na praça, de passear, estamos abandonados, os bandidos não tem medo de nada, muitos deles são menores, roubam, assaltam e fica por isso mesmo”, lamentou uma dona de casa.
O pintor Francisco de Souza, por exemplo, disse que após as 22h não há mais pessoas transitando na cidade e que a onda de assaltos está espantando até mesmo o turismo.
“À noite, em Areia, temos uma cidade deserta, depois de 22h ninguém pode andar mais aqui, é todo mundo amedrontado com receio de ser a próxima vitima, de perder celular, carteira, e até mesmo a vida. Tem um monte de “noiado” que a gente não conhece, que não são os filhos da terra e que não temem nada”, relatou.
Enquanto a reportagem do PB Agora esteve na cidade, tanto a delegacia, quanto a sede do pelotão estavam fechados, no entanto, viaturas da Polícia Militar foram
vistas fazendo rondas pelas ruas. Na primeira reunião foram aprovados alguns itens para melhoria da Segurança na cidade, entre eles:
• Aproximar e integrar mais a polícia e a população;
• Planejar a ação comunitária e avaliar os resultados;
• Encaminhar coletivamente as denúncias;
• Levar diretamente à autoridade superior as reivindicações e as queixas da comunidade;
• Auxiliar no combate às causas da violência e da criminalidade;
• Desenvolver campanhas educativas visando orientar a população.
• Fazer com que o Art. 144 da Constituição Federal, que diz: A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio.
• Cobrar das autoridades competentes que o número de Policiais militares seja adequado com o que manda o regulamento de uma Companhia de Polícia.
VEJA A CONVOCAÇÃO DA REUNIÃO NAS REDES SOCIAIS.
Márcia Dias
0 Comentários
