Manifestantes fazem “beijaço” contra Marco Feliciano e Bolsonaro na Câmara
O deputado Marco Feliciano (PSC-SP) criticou a plateia e foi alvo de vaias na comissão. “Isso não é cultura, é baderna dos que não aceitam o governo Temer”. Feliciano disse que também é “artista e cantor” e prometeu esforço na criação efetiva de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar supostas irregularidades em convênios do Ministério da Cultura.
Os artistas e trabalhadores da cultura, presentes na plateia, ouviram de costas o depoimento do deputado. Também o vaiaram e voltaram a chamá-lo de “golpista e fascista”.
Após o pronunciamento, o pastor Marco Feliciano deixou o plenário cercado de policiais legislativos e voltou logo depois acompanhado dos deputados Eduardo Bolsonaro (PSC-SP) e Jair Bolsonaro (PSC-RJ), o que aumentou o clima de provocação mútua.
Diante do clima tenso, alguns deputados chegaram a sugerir o encerramento da reunião, mas a plateia reagiu com coros de “Essa Casa é nossa. Ocupa e resiste!”, em uma referência ao movimento de ocupação de prédios públicos que artistas e trabalhadores da cultura promovem em todo o País, em defesa do Ministério da Cultura.
O presidente da comissão, deputado Chico D’Angelo (PT-RJ), decidiu manter a reunião, sob o argumento de que o colegiado passará a ser “uma trincheira em defesa da cultura brasileira”. As informações são do Yahoo.