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irmã de estudante encomendou morte por R$ 13 mil e não pagou o combinado


Seis pessoas foram presas acusadas pela morte do estudante de veterinária, Marcos Antônio Filho, de 28 anos, que foi baleado em uma padaria no bairro do Jardim Luna, no dia 4 deste mês. De acordo o delegado da Polícia Civil, Aldroville Grisi, a mandate do crime foi a própria irmã da vítima, Maria Celeste Medeiros, de 26 anos. Ela teria contratado o homicídio num valor de R$ 13 mil, que não foi pago.
Os acusados da executar o crime foram apresentados na Central de Polícia na manhã desta terça-feira (28). Eles se mostraram indignados e disseram que não sabiam que a vítima se tratava do irmão da mandante. De acordo com eles, Celeste havia dito que Marcos a roubava o que foram engados por ela.
Imagens: Walla Santos





Conforme informações do delegado, Maria Celeste pretendia pagar o valor combinado, quando recuperasse a moto de Marquinhos, que foi levada pelos assaltantes e recuperada pela Polícia.
A operação recebeu o nome de Gênesis devido ao primeiro homicídio registrado na Bíblia em que Caim mata seu irmão, Abel. Foram executados seis mandados de prisão e sete de buscas e apreensão. A arma do crime foi recuperada juntamente com objetos da vítima.
Os acusados responderão por homicídio em concurso material com roubo e associação criminosa. Com as prisões preventivas, eles ficam recolhidos por 30 dias na Central de Polícia, no bairro do Geisel, à disposição das investigações.
Além da irmã da vítima, foram presos a namorada de Maria Celeste, Rainara da Silva, o intermediador Severino Ferreira e os executores do crime Nielson da Silva e Ricardo, conhecido como Henrique, que foi quem atirou. Também foi preso João, que tem relação com negócios da mandante.
No início da tarde desta terça-feira (28) foi preso o sétimo suspeito de envolvimento no crime. Jairo é motorista de transporte alternativo e a fuga dos criminosos aconteceu em seu carro. O veículo da fuga e o cúmplice já foram capturados e estão em poder da polícia.




Execução do crime
Depois da morte do pai, que aconteceu a cerca de dois anos, Celeste começou a dilapidar o patrimônio da família. Nas redes sociais da mandante foi constatado um estilo de vida baseado na ostentação. A partir de certo momento, ela não consegue mais sustentar o estilo de vida que queria e passa a vender mais imóveis da família, inclusive de propriedade única do irmão. O irmão começou a pressiona-la e ela viu que a única saída era a execução do irmão.
Marcos foi assassinado devido a uma disputa no valor aproximado de R$ 1 milhão, correspondente a uma casa no valor de R$ 550 mil e outra de R$ 200 mil, além de uma caminhonete no valor de R$ 100 mil.
De acordo com a investigação, no dia do crime, Maria Celeste ligou para o irmão e o chamou para ir à padaria justamente para pagar uma parte do dinheiro que ela devia devido aos negócios que ela tinha feito. Quando Marcos chegou à padaria, ela saiu com quase todo o dinheiro do caixa dizendo que ia comprar trigo. E foi justamente quando os assaltantes chegaram e o crime aconteceu.
Ainda no dia do crime, quando as investigações foram iniciadas, a perícia já suspeitava que se tratava na verdade de um homicídio. A todo o momento, os assaltantes agiram como se fizessem a guarda da vítima, de acordo com o delegado Aldroville Grisi.
Maria Celeste
A irmã de Marcos Antônio Filho, que é suspeita de ter mandado executar a vítima é descrita pela polícia como uma pessoa ardilosa. De acordo com a delegada Júlia Valeska, “Maria Celeste sequer perguntou o motivo de estar sendo presa no momento do cumprimento do mandato”.
A uma escrivã da polícia que foi à padaria, Maria Celeste ainda disse que a Polícia não resolvia nada. Júlia Valeska, no entanto, destacou que a resolução foi conseguida, em desacordo com a acusada.
Já no seio familiar, a acusada é considerada muito querida, distante do perfil desvendado pelas investigações. Nas conversas flagradas no smartphone de Marcos Filho, Maria Celeste responde aos questionamentos do irmão com aspectos de vítima, de uma pessoa que estava sendo atacada.
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