CHAPÃO? “Acordão” entre Cássio e Cunha para tentar derrotar RC em JP ignora aliados e blinda velhos caciques
Depois da declaração do governador Ricardo Coutinho (PSB), nesta terça-feira (05), admitindo a possibilidade de se afastar do governo em abril de 2018 para encarar mais uma disputa eleitoral, os adversários ligaram o sinal de alerta e já trabalham para tentar frear a ascensão do socialista, que desde 2004 vem conseguindo desbancar as grandes legendas.
PMDB e PSDB teriam sido os que ficaram mais preocupados, já que ambos vão tentar voltar ao Senado Federal no próximo pleito, que oferecerá apenas duas vagas.
O contra ataque, ao que parece, vem a jato. Informações vazadas nos grupos de whatsapp, nesta noite, já dão conta da formação de um chapão em João Pessoa, abençoado pelo senador Cássio Cunha Lima (PSDB), e pelo presidente afastado da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que também vê Ricardo Coutinho como uma ameaça emergente.
O socialista foi uma das principais vozes do país a se colocar contra a postura de Cunha, de admissibilidade do impeachment da presidente Dilma, que ia de encontro ao Estado democrático de direito.
Durante passagem pela Paraíba, para participar de audiência, Cunha foi hostilizado e teria ficado indignado com Coutinho porque o Governo do Estado não teria enviado policiais suficientes para fazer a guarda na Assembleia Legislativa, e agora estaria trabalhando para ajudar Cássio na missão de abortar eleição da candidata do governador, Cida Ramos, na disputa pela prefeitura de João Pessoa.
Segundo fontes, o suposto chapão, com PMDB, PSDB, PSD e PTN, além de outros, deve ser anunciado nos próximos dias. Nele o senador José Maranhão (PMDB), se comprometeria a entregar todos os cargos no Governo do Estado e indicar o nome do deputado federal Manoel Júnior (PMDB), como vice na chapa do prefeito Luciano Cartaxo (PSD), que vai disputar a reeleição.
O acordo, no entanto, não teria sido combinado com algumas lideranças aliadas, que estariam sendo ignoradas em detrimento dos anseios pessoais de Cássio, que estaria disposto a enterrar a participação do PSDB no pleito deste ano, só para tentar evitar que o governador Ricardo Coutinho voltasse a colocar o PSB no comando da Capital da Paraíba.
Essa semana, durante entrevista, o deputado federal Manoel Júnior (PMDB) admitiu conversas nos bastidores sobre o pleito eleitoral em João Pessoa, deixando, inclusive, pistas de que poderia declinar da cabeça da chapa.
A troca da cadeira na Câmara Federal pela vice em João Pessoa à primeira vista não parece bom negócio, mas, nos bastidores, já haveria outro acordo, por tabela, com Luciano Cartaxo (PSD), se reeleito prefeito, iria renunciar ao cargo em abril do ano que vem, para disputar o Governo do Estado, e assim dar, de bandeja, a Manoel Júnior, o cargo de prefeito de João Pessoa.
PMDB e PSDB teriam sido os que ficaram mais preocupados, já que ambos vão tentar voltar ao Senado Federal no próximo pleito, que oferecerá apenas duas vagas.
O contra ataque, ao que parece, vem a jato. Informações vazadas nos grupos de whatsapp, nesta noite, já dão conta da formação de um chapão em João Pessoa, abençoado pelo senador Cássio Cunha Lima (PSDB), e pelo presidente afastado da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que também vê Ricardo Coutinho como uma ameaça emergente.
O socialista foi uma das principais vozes do país a se colocar contra a postura de Cunha, de admissibilidade do impeachment da presidente Dilma, que ia de encontro ao Estado democrático de direito.
Durante passagem pela Paraíba, para participar de audiência, Cunha foi hostilizado e teria ficado indignado com Coutinho porque o Governo do Estado não teria enviado policiais suficientes para fazer a guarda na Assembleia Legislativa, e agora estaria trabalhando para ajudar Cássio na missão de abortar eleição da candidata do governador, Cida Ramos, na disputa pela prefeitura de João Pessoa.
Segundo fontes, o suposto chapão, com PMDB, PSDB, PSD e PTN, além de outros, deve ser anunciado nos próximos dias. Nele o senador José Maranhão (PMDB), se comprometeria a entregar todos os cargos no Governo do Estado e indicar o nome do deputado federal Manoel Júnior (PMDB), como vice na chapa do prefeito Luciano Cartaxo (PSD), que vai disputar a reeleição.
O acordo, no entanto, não teria sido combinado com algumas lideranças aliadas, que estariam sendo ignoradas em detrimento dos anseios pessoais de Cássio, que estaria disposto a enterrar a participação do PSDB no pleito deste ano, só para tentar evitar que o governador Ricardo Coutinho voltasse a colocar o PSB no comando da Capital da Paraíba.
Essa semana, durante entrevista, o deputado federal Manoel Júnior (PMDB) admitiu conversas nos bastidores sobre o pleito eleitoral em João Pessoa, deixando, inclusive, pistas de que poderia declinar da cabeça da chapa.
A troca da cadeira na Câmara Federal pela vice em João Pessoa à primeira vista não parece bom negócio, mas, nos bastidores, já haveria outro acordo, por tabela, com Luciano Cartaxo (PSD), se reeleito prefeito, iria renunciar ao cargo em abril do ano que vem, para disputar o Governo do Estado, e assim dar, de bandeja, a Manoel Júnior, o cargo de prefeito de João Pessoa.
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