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Morte de empresário: frentista repassou rotina a bandidos

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bandidosFoi um funcionário do posto de gasolina de propriedade do empresário Marcone Morais, morto na última segunda-feira (11), vítima de um latrocínio (roubo seguido de morte), quem repassou todas as informações aos bandidos sobre a rotina do empresário, como também uma estimativa do valor que ele iria depositar no banco, cerca de R$ 300 mil.
A informação foi revelada nesta quarta-feira (13), pela Polícia Civil, durante coletiva de imprensa. Na ocasião foram apresentados os três assaltantes que participaram do crime. O quarto acusado, identificado como Edglay, que seria o mentor do assalto, foi morto no dia crime pela vítima, que portava arma no momento do latrocínio.
Segundo o delegado Aldrovilli Grisi, o frentista, identificado como Luís Pedro, admitiu a participação no crime, mas disse que teria sido coagido a repassar as informações aos bandidos.
O delegado, no entanto, descartou a tese apresentada pelo funcionário, já que nenhuma denúncia foi realizada anteriormente por ele para se livrar da suspeita.
“O Luís Pedro, frentista, conhecia toda a rotina da vítima, fazia o manejo do dinheiro pessoalmente, e o próprio Pedro havia trabalhado já nos três turnos em que o posto funcionava, então ele tinha todas as informações sobre o trajeto do dinheiro. Ele foi procurado pelo assaltante que foi morto na hora do crime, que identificamos como sendo Edglay, e, segundo ele, ele foi coagido a repassar essas informações privilegiadas, mas nós não cremos nessa possibilidade de coação, porque ele poderia ter tido oportunidade de denunciar e não o fez. Ele passou o horário preciso, e uma estimativa de quantia”, explicou.
A polícia chegou até os acusados após um trabalho de investigação exitoso de uma equipe formada por mais de 15 investigadores de campo. Foram recebidas denúncias que levaram até o assaltante Lucas, que era comparsa de Edglay. Lucas já estava com mandado de prisão em aberto pela participação no assalto ao Banco Bradesco em João Pessoa. Todos confessaram a participação no crime.
Agora os acusados participarão de audiência de custódia e deverão ser encaminhados para o presídio do Róger, em João Pessoa.
PB Agora
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