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Filha de Paraibano morto no Jacarezinho (RJ) acusa policiais de impedir socorro


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A filha de Sebastião Sabino da Silva, de 46 anos, morto por uma bala perdida durante confronto entre policiais e criminosos, na comunidade do Jacarezinho, na tarde de terça-feira (15), acusa policiais de impedir o socorro a seu pai. Por telefone, Raquel contou ao G1 o que aconteceu no momento do tiroteio.
"Meu pai morreu porque não deixaram levar ele, assim que foi baleado, para o hospital. Ele não morreu por tiro, morreu por causa dos policiais, que não deixaram socorrer ele. Se tivessem deixado, eu tenho certeza que ele estaria vivo", lamenta.
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De acordo com ela, os agentes teriam impedido o socorro de Sebastião por acreditarem que ele era um criminoso, e teriam deixado-o mais de uma hora caído no chão, mesmo perdendo sangue, até que os moradores conseguiram levá-lo, mas ele não resistiu.
"Disseram que ele era bandido porque correu, mas como é que uma pessoa, no meio do tiroteio, vai ficar parada? ", questionou Raquel, que contou ainda que um dia antes de morrer, Sebastião comentou sobre o clima tenso na região. "Ele disse que de tiro não morria, porque não tinha nada a ver com aquilo".
Sebastião era paraibano, casado e tinha sete filhos e cinco netos. A venda das frutas era a principal renda dele e de sua esposa, que trabalhavam juntos. "A mulher dele trabalhava com ele, agora vai ser só ela pra trabalhar ali sozinha, ainda com criança pequena", disse Raquel, acrescentando que o filho mais novo de Sebastião tem apenas 1 ano e 6 meses.
Questionada sobre a denúncia da família, a Polícia Civil informou que a Delegacia de Homicídios está investigando as circunstâncias da morte de Sebastião e que policiais da unidade realizam diligências para apurar o caso.

G2
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