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Em uma declaração feita aos apoiadores na saída do Palácio da Alvorada na sexta-feira (12), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou que os governadores têm autonomia para decidir se vão ou não fazer o pagamento do benefício.

"Cobre os governadores. Os governadores podem dar o auxílio emergencial para vocês. Ele pode se endividar também porque o Governo [Federal] está se endividando. Agora, até quando vai durar isso daí? São 68 milhões de pessoas meu Deus do céu. Quando era 600 reais [o benefício] era quase 50 bilhões por mês em endividamento. Quem vai pagar essa conta são vocês", afirmou Bolsonaro.A fala de Bolsonaro aconteceu no mesmo dia em que governadores de todos os estados brasileiros se reuniram em uma vídeo conferência com o presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), para debater a possível volta do auxílio emergencial.

Vale ressatar que os estados não têm a mesma capacidade que o governo federal para se endividar, já que não podem emitir títulos públicos. Por essa razão, os entes dependem da ajuda da União.

O governo vem tendo que lidar com a tensão por parte de investidores sobre a situação fiscal do país. Com espaço limitado no orçamento da União, a saída para uma eventual extensão do auxílio emergencial é um novo orçamento de guerra, emenda criada pelo Congresso no ano passado para permitir gastos com a pandemia fora do limite constitucional imposto pelo teto de gastos. 

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