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Médica que mandou cortar pênis do ex-noivo está foragida
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Myriam Priscilla de Rezende Castro
Record Minas/Reprodução
A médica Myriam Priscilla Rezende de Castro, presa por mandar cortar o pênis do ex-noivo, é considerada foragida. A detenta, que cumpria pena na Penitenciária Estevão Pinto, na região leste de Belo Horizonte, não retorna à unidade desde o dia 28 de janeiro. Ela tinha autorização para trabalhar durante o dia.
Segundo a Seds (Secretaria de Estado de Defesa Social), a fuga já foi lançada no sistema de informações penitenciárias. Com o alerta, a mulher pode ser presa a qualquer momento.
O advogado de Myriam, porém, contesta a informação. Segundo Giovanni Caruso, sua cliente não está foragida e, sim, internada por causa de complicações na gravidez. Um documento emitido por um médico no dia 9 de janeiro informa que a detenta está grávida de gêmeos e que a gestação é de alto risco. Para conseguir ter filhos, ela fez tratamento de inseminação artificial em uma clínica na região centro-sul da capital.
A médica cumpria pena desde o dia 2 de abril do ano passado. Ela foi presa no interior de São Paulo, onde trabalhava normalmente em um hospital. Pelo crime de lesão corporal grave, Myriam foi condenada a seis anos de prisão, mas negou participação no crime, que teria sido cometido por vingança: ela diz que foi agredida pelo ex-noivo durante uma gestação até perder o bebê.
Segundo o advogado, a Justiça foi informada sobre a internação de Myriam e todos os documentos necessários foram apresentados. A defesa ainda aguarda um parecer sobre o pedido de prisão domiciliar.
O pai da médica, Walter Ferreira de Castro, também foi condenado pelo mesmo crime, mas como ele está com a saúde debilitada, cumpre pena em casa.
Relembre o caso 
Myriam cometeu o crime em 2002 e foi condenada em 2009, mas ficou em liberdade até 2014 por conta de recursos. Mesmo condenada, o Conselho Regional de Medicina permitiu que exercesse a urologia, que cuida justamente do aparelho genital masculino.
A vítima rompeu o relacionamento com Myriam Castro na semana em que subiria ao altar. Revoltada, ela incendiou o carro e a casa do ex-noivo e ameaçou atacá-lo. Dias depois, W.J.S. foi cercado por dois homens contratados pelo pai da médica. Os homens avisaram que estavam a mando de Myriam Castro e do pai dela.
O irmão da vítima foi obrigado a assistir à mutilação e desmaiou ao testemunhar a cena. Mesmo depois da mutilação ela voltou a procurar o rapaz, segundo depoimentos prestados à Polícia Civil.
Após o crime, a médica mudou-se para Barbacena, na região central de Minas, onde continuou trabalhando normalmente. Ela foi condenada a seis anos de prisão por lesão corporal gravíssima, mas não chegou a ser presa. Em 2013, Myriam mudou-se para Pirassununga (SP), onde foi detida.
Da Redação 
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