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Pai de menino de 9 anos morto em rio nega que filho estava caçando pokémons

  
13939520_920764401385576_7021611251102809132_narthurO menino Arthur Bobsin, de 9 anos, morto na tarde da última segunda-feira quando caiu de um barco no Rio Tramandaí na cidade de Imbé, no Rio Grande do Sul, não estava com um celular quando se afogou. Inicialmente, segundo o registro feito na Delegacia de Pronto Atendimento de Tramandaí, a criança estaria jogando Pokémon Go. Mas segundo Márcio Azzi, pai do menino João Pedro, de 5 anos, que estava no barco com Arthur, as crianças nem mesmo tinham um telefone celular.
“Não tem nada a ver com o jogo. Nenhuma das crianças tinha esse jogo. E nenhum deles nem ao menos tinha celular. Em um momento difícil não cabe a ninguém ficar inventando histórias” escreveu o pai num desabafo no Facebook, informação que foi confirmada pelo telefone ao “EXTRA”. Os pais das crianças estão bastante abalados com a história, e estão acompanhando o velório de Arthur.
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Os dois meninos estavam brincando na beira do rio quando pegaram um barco. Por volta das 15h30 as crianças entraram na água e desapareceram. O menino mais novo conseguiu se salvar, mas Arthur se afogou. Os bombeiros foram acionados e, após as buscas localizaram o corpo dele. O menino será enterrado às 16h no cemitério da cidade com homenagens dos escoteiros, já que o menino integrava o grupo.
Pais estão em estado de choque
Amiga da família, a esteticista Márcia Medeiros, informou que os pais estão em estado de choque com o que aconteceu. Ela também confirmou que a criança nem tinha aparelho de celular.
– Ele estava brincando com o João Pedro e nenhuma dessas crianças têm celular. Ele não era um guri tecnológico ele lia, brincava de taco na beira de casa, fazia artesanato. Eles foram passear de barco por inocência. O João pedro conseguiu nadar porque mora na região há mais tempo, mas o Arthur não conseguiu sair – explicou.
Ainda segundo a amiga da família, a mãe de Arthur mora no local há apenas quatro meses com outra filha e o segundo marido. Muito abalados, os pais do menino estão sedados.
– Perder um filho já é uma tragédia e a cidade inteira está chamando os pais de irresponsáveis, mas as crianças nem tinham celular. Aquela é uma área particular que deveria estar fechada e temos que cobrar das autoridades. É triste porque a gente vira os olhos e os meninos somem – disse.
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Segundo o delegado de Delegacia de Pronto Atendimento de Tramandaí, Paulo Perez, as informações de que o menino estava jogando Pokémon Go foram repassadas pela brigada que estava no local.
— A informação era de que o menino e um colega tinham entrado num barco de fibra e os dois caíram na água. Um conseguiu se salvar e outro não. Eles estariam procurando pokémon, mas isso vai ser investigado pela Delegacia de Imbé — afirmou.
A Delegacia de Imbé ainda não se pronunciou sobre o caso. Pelo Facebook, vários parentes da criança repudiaram a informação de que ele estaria com o celular.
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