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Quatro anos depois, pai do DF consegue provar assassinato de filha

Inquérito policial apontava que morte teria sido causada por um acidente. Ex-namorado é suspeito
O morador de Taguatinga (DF) Eduardo Silveira Soares conseguiu provar que a filha foi assassinada, quatro anos depois de sua morte. Inicialmente, a morte de Isabela Soares era considerada por acidente. Ela teria morrido após um suposto capotamento próximo à cidade de Buritis (MG). No momento do incidente, Isabela estava no banco do carona do carro do namorado.  
Inicialmente, acreditava-se que o veículo teria passado por uma vala, em uma estrada de terra e capotado, com Isabela e o namorado dentro.   
No entanto, o pai da vítima fez uma investigação paralelamente ao da polícia. Ele conta que o veículo no qual a filha esteve tinha  o interior intacto.   
— Quando cheguei para o velório, notei que estavam preocupados de eu olhar o estado do corpo de minha filha, que tinha fraturas pelo corpo.  
Segundo Soares, uma semana antes da morte de Isabela, ela e o acusado pela morte tinham terminado o namoro. O pai suspeitou que algo diferente de um acidente havia acontecido. Ele contratou peritos particulares e conseguiu provar que o capotamento teria sido induzido. Um laudo, particular, comprovou que houve um homicídio.  
O inquérito policial foi arquivado e a morte da jovem foi considerada um acidente. O advogado contratado pela família da vítima, José Arteiro Cavalcante, conseguiu a reabertura do processo, como homicídio, com a intenção de matar.  
— O acidente de carro foi simulado. Alguém virou, bateu e arranhou o veículo.  
Ele acredita que a filha foi agredida antes da suposta simulação do acidente de carro.    
Naz versão do primeiro inquérito policial, Isabela teria sido  socorrida e morreu a caminho do hospital.  
O advogado da família, afirma que suspeito já foi indiciado e deve ir a julgamento.   
— Eu vou colocá-lo na cadeia.  
O pai da vítima disse que sempre suspeitou e tinha vontade de desvendar o caso.  
— Eu era muito ligado à minha filha e tinha que desatar esse nó. 
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