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Manoel Júnior é cotado para assumir o Ministério da Saúde; reunião da bancada deve definir

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A bancada do PMDB na Câmara dos Deputados está reunida, em Brasília, desde o final da tarde desta terça-feira (22), para definir os nomes que serão levados pelo líder do partido, Leonardo Picciani (RJ), à presidente Dilma Rousseff (PT), para serem escolhidos para integrar a nova configuração do governo. De acordo com o Jornal O GLOBO, os nomes levantados pela bancada são dos deputados Manoel Junior (PMDB-PB) e Marcelo Castro (PMDB-PI). O paraibano, inclusive, pode assumir o Ministério da Saúde.
“Ficou sinalizado que um dos ministérios seria o da Saúde e que o outro seria algo na área de infraestrutura. A presidente demonstrou ter predileção por deputados do PMDB, então vamos definir nessa reunião da bancada agora à tarde para levar esses nomes. Existe um desejo de participar e ser ouvido nesse processo. A presidente foi expressa ao dizer que a partir de agora haverá a mesma correlação de forças para as bancadas da Câmara e do Senado”, afirmou Picciani.
Segundo o deputado, foi dito à presidente que o ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves, não é indicação da bancada, apesar do grupo “ter apreço” por ele. O nome do ministro da Aviação Civil, Eliseu Padilha, também não está sendo cogitado pelos deputados do PMDB para representar a bancada.
Ontem, em reunião com Picciani e com o vice-presidente Michel Temer, Dilma pediu que o deputado apresentasse dois nomes para compor o governo no âmbito da reforma administrativa que será concluída em breve.
A presidente, no entanto, não especificou quais seriam os ministérios oferecidos à bancada peemedebista. Na ocasião, Dilma quis apenas assegurar que o PMDB da Câmara teria interesse em fazer indicações para a Esplanada e, assim, garantir seu apoio ao governo. Picciani irá se reunir com a presidente até o final do dia para levar as indicações e a expectativa é que Dilma dê mais detalhes sobre o espaço que será ocupado.
Até o momento, os nomes levantados pela bancada são os dos deputados Manoel Junior (PMDB-PB) e Marcelo Castro (PMDB-PI). Os critérios para escolha dos dois deputados se basearam no fato de ambos terem afinidade com a área de Saúde por serem médicos e também por votarem com o governo, ao contrário de outros médicos na bancada que fazem oposição sistemática ao governo, como o deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS). Outros nomes cotados são José Priante (PMDB-PA) e Leonardo Quintão (PMDB-MG).
Deputados do partido dizem que a reforma agora tem que ser definitiva. Caso a presidente não ofereça um espaço significativo para o PMDB, isso significará um rompimento com o governo.
“Se a gente não participar do governo agora com essa reforma, é um rompimento automático. O problema é grave. Se somos aliados, temos que participar de coisas importantes. Não adianta querer dar qualquer ministério”, afirma um peemedebista.
PADILHA DIZ QUE INDICAÇÃO PRESSUPÕE APOIO À DILMA
Após descartar a hipótese de o PMDB vir a assumir o Ministério da Saúde, o ministro da Aviação Civil, Eliseu Padilha, disse que, se a bancada do partido na Câmara aceitou o convite da presidente Dilma Rousseff para discutir cargos na Esplanada, o natural é que se comprometa a votar os projetos de interesse do governo.
“Neste caso, (a sugestão de nomes para o ministério) está sendo indicada pela bancada inteira e, presumo que a bancada, vai ter compromisso absoluto com as posições do governo dentro da Câmara”, disse Padilha.
A bancada do PMDB na Câmara tem votado sistematicamente dividida, apesar de ser o principal aliado da presidente. Houve somente uma melhora nas votações durante o primeiro pacote de ajuste fiscal, que cortou benefícios previdenciários e trabalhistas, quando o vice Michel Temer e Padilha estiveram à frente da articulação política do governo.
Sobre a reforma ocorrer em meio à discussão do pacote de ajuste que prevê aumento de impostos e à votação de vetos, entre eles, o do reajuste do Judiciário, Padilha disse que muitos integrantes do governo na mira do corte estão descontentes e que o ideal para o governo é minimizar os danos com os aliados.
“(Che) Guevara tinha uma expressão que o poder, ninguém entrega olimpicamente. Se tivermos que extinguir ministérios, e esta é a proposta, há pessoas que estão desconfortadas. A sabedoria do governo agora é fazer que este desconforto seja o menor possível e que isso não venha a ter influencia nas votações”, afirmou.
O Globo
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