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Na despedida, Frade pede mais atenção da prefeitura ao Memorial Frei Damião e Bispo desabafa: “não teria assinado convênio”

Durante discurso de encerramento, Frei Jorge pediu mais atenção do poder público ao Memorial. ,IMG_20160103_211427718
Durante a missa de despedida dos frades capuchinhos, que administraram o Santuário de Frei Damião por três anos, mais atenção foi cobrada do governo municipal para o local. Segundo o Frei Jorge Emanuel, Guarabira ainda não sabe aproveitar o potencial do Memorial.
“O Memorial Frei Damião é o tesouro da cidade de Guarabira e ela ainda não percebeu, talvez, o tesouro que tem: de fé, de economia e de turismo. Precisa se ter uma visão ampla, de futuro,  os homens que governam este município tem que olhar para o futuro”, declarou o frande durante seu discurso de despedida.
Ele também declarou que defende que o Santuário seja de responsabilidade da Diocese de Guarabira, e não mais da Prefeitura como é atualmente.
“É esse tesouro de fé, pela pregação e pelo exemplo de Frei Damião, e esse tesouro que Guarabira ainda não despertou, do nicho religioso, econômico, para essa cidade e todos os municípios circunvizinhos, acredito que no dia que esse Memorial passar para a Diocese definitivamente terá outra caminhada”, disse.
O Frei ainda lembrou que não há espaços para acolher os romeiros, o que poderia movimentar a economia local. “Comemoramos 11 anos a duas semanas, a mesma estatua a mesma capelinha e a mesma estrutura. Cadê a acolhida? Cadê o espaço amplo para acolher os romeiros?”, questionou o frade.
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Dom Lucena aprovou as palavras de Frei Jorge. (Foto: Joab Freire / Nordeste1)
Dom Lucena, em tom de desabafo, aprovou as palavras do Frei Jorge e em seu discurso, disse que o convênio com a Prefeitura emperra o desenvolvimento do Santuário.
“Tenho dito que eu tenho medo de um dia ser cobrado por Deus por ter sido omisso diante do Memorial de Frei Damião, gostei de ver que é a vontade do povo que o Memorial seja da Diocese, por que não é, tem um convênio, desde o inicio e isto emperra, não andam as coisas”, iniciou o bispo.
Ele também lamentou o fato dos romeiros não terem onde ficar e criticou a situação atual do Santuário. “Uma latada – olha a expressão – para que os romeiros pudessem ficar, não tem, foi inaugurado em 2000, e nada. É lixo, é mato, tudo isso, a estátua precisando de reparos”.
Lucena ainda disse que os convênios firmados com a Prefeitura não estão sendo assumidos e disse que se fosse bispo em 2000, não teria assinado. “Se eu fosse bispo de Guarabira em 2000 eu não assinaria um convenio daquele”, declarou.
Dom Lucena comparou Frei Damião com o Santuário de Santa Rita de Cássia, no Rio Grande do Norte, dizendo que apesar das estátua ser mais recente, estão muito à frente de Guarabira.
“Temos Santa Rita, foi feito agora pouco e já está muito na frente, vieram aqui olhar para fazer e está muito na frente, meu Deus do céu, me dói o coração, de olhar Frei Damião e olhar Santa Rita”, desabafou o bispo.
Para concluir, Dom Lucena disse ter ouvido comentários sobre o vídeo do artista guarabirense Eduardo Leite, publicado pelo Nordeste1, onde o Santuário é destruído por alienígenas, parodiando o falta de atenção da Prefeitura. Segundo o bispo, o vídeo relata bem o pensamento dele.
“Comentaram sobre um vídeo de um artista daqui, ouvi um relato não vi o vídeo, mas relata bem esse pensamento nosso, ninguém vai ficar chateado, o vídeo fala desse descaso com Memorial Frei Damião”, disse.
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