covardia com uma senhora

Mulher de 69 anos dá entrada no Clementino Fraga após ser vítima de uma ‘agulhada’ no ônibus

A história se repete. Pelas redes sociais, a sobrinha de uma senhora de 69 anos que não quer se identificar afirmou que a tia foi vítima de uma “agulhada” em um ônibus da Capital.

A mulher estava no ônibus 208, saindo da Integração com destino a Jaguaribe quando sentiu uma fisgada nas costas. Ao chegar em casa notou, no local, que sua blusa estava furada e coberta de sangue.

A família a levou para o hospital Clementino Fraga, referência no tratamento do HIV na Paraíba, para que fizesse testes de Aids e começasse a tomar o coquetel para evitar contrair a doença.

Este já é o terceiro caso deste tipo de ocorrência desde o início do ano. Outras duas mulheres também foram vítimas de agulhadas em ônibus na cidade de João Pessoa.

o coquetel oferecido para a senhora de 69 anos teve que ser mais fraco do que o comum, pois ela já tem algumas doenças e toma remédios de uso contínuo.

A diretora do hospital Clementino Fraga, Adriana Teixeira, confirmou que esta senhora deu entrada na unidade. “Todas as medidas foram tomadas para que a saúde dela seja garantida. Ela fez os exames, tomou os remédios e está com o coquetel. Em 28 dias ela voltará para fazer os exames, e a cada seis meses precisará monitorar a própria saúde para saber se contraiu ou não o HIV”, afirmou.

Ela explicou que a possibilidade de contração da doença em uma situação destas é muito remota. “Não queremos que a população entre em pânico. Não sabemos se ela foi contaminada ou não. Precisamos evitar que as pessoas achem que qualquer coisa pode ser um caso como estes e venha pedir o coquetel. O coquetel causa efeitos colaterais fortíssimos, inclusive insuficiência renal”, explicou a diretora.

Questionado se a Polícia vai monitorar estes casos, o secretário de Estado de Segurança, Cláudio Lima, preferiu não comentar o assunto. “São boatos. Muitas vezes as pessoas dizem isso porque assim são aceitas pela sociedade”, declarou.

A família, que prefere não se identificar .

Da Redação